GNR reforça patrulhamento para prevenir incêndios face ao agravamento do risco

A decisão surge perante o aumento das temperaturas, vento forte e a diminuição da humidade relativa do ar.

Através das suas valências de Proteção da Natureza e do Ambiente, Territorial e Investigação Criminal, a GNR irá intensificar a vigilância em zonas com risco elevado, muito elevado ou máximo, com o objetivo de prevenir comportamentos de risco e a deflagração de incêndios.

A Guarda apela à população para a adoção de comportamentos seguros, especialmente em espaços florestais e agrícolas, durante os dias de risco elevado. Entre os comportamentos a evitar estão: fumar, fazer lume ou fogueiras, realizar queimas ou queimadas, lançar foguetes ou balões de mecha acesa, fumigar apiários sem os devidos dispositivos de retenção de faúlhas, e a circulação de maquinaria sem extintor, sistemas de retenção de faúlhas ou faíscas, e tapa-chamas.

Desde o início do ano e até 21 de julho, a GNR realizou 28 699 patrulhas no âmbito da vigilância e deteção de incêndios rurais. Estas ações resultaram na detenção de 29 pessoas pelo crime de incêndio florestal e na identificação de 458 suspeitos. Durante este período, registaram-se 3 678 incêndios rurais, que provocaram uma área ardida provisória de 11 539 hectares.

Quanto às causas dos incêndios investigados pela GNR, 35% estão relacionadas com o uso negligente do fogo (como queimas e queimadas), 22,5% são indeterminadas, 21,5% são atribuídas a incendiarismo, 13,3% a causas acidentais, 5,9% a reacendimentos, 1,3% a causas naturais e 0,5% a causas estruturais.

A GNR, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), sublinha o seu compromisso com a proteção ambiental e dos animais, disponibilizando a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) para denúncias ou esclarecimento de dúvidas.